Infantojuvenil,

Leia para um curumim

Programa de distribuição de livros do Itaú Social chega aos 10 anos com foco nas culturas indígenas e negras do Brasil

30set2020

A Fundação Itaú Social divulgou nesta segunda (21) o novo edital do programa de distribuição gratuita de livros infantis Leia Para Uma Criança. O programa chega aos dez anos de estrada com uma novidade: pela primeira vez, será direcionado especificamente a obras que retratem as culturas indígenas e as culturas negras do país.

As inscrições ficarão abertas até o dia 21 de outubro, exclusivamente para editoras de livros para crianças de zero a seis anos, em primeira edição ou não. Autores indígenas e negros terão preferência na seleção, mas o critério não é eliminatório.

Hoje o Leia Para Uma Criança é provavelmente o responsável pelas maiores tiragens de um único título no Brasil. Em 2019, ano em que o projeto conquistou o Prêmio Jabuti na categoria Fomento à Leitura, Leo e a baleia, de Benji Davis, e O tupi que você fala, de Claudio Fragata, tiveram 1,8 milhões de exemplares impressos cada, além de 5 mil cópias em Braille. Para 2020, a fundação projeta a impressão de até 2 milhões de exemplares de cada selecionado — um livro sobre cultura indígena e outro sobre cultura negra e 10 mil exemplares em Braille. 

A seleção tem o formato das tradicionais (e hoje raras) licitações governamentais para compra pública de livros, com diferentes etapas de avaliação técnica, jurídica, crítica e pedagógica. Também como deve ocorrer nos governos das diferentes esferas, uma negociação especial do preço de capa para a compra é realizada com a editora. 

Os livros do Leia Para Uma Criança tradicionalmente são distribuídos a pessoas que se cadastram no site da campanha e os recebem pelos Correios. Para o próximo ano, no entanto, o Itaú Social prepara mudanças na distribuição aos leitores. Os detalhes ainda vão ser divulgados. 

O Itaú Social apoia a cobertura de crítica de livros infantovenis da Quatro Cinco Um.