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Ao analisar os primeiros 15 anos do podcast Rio Bravo, fundado em 2007, seu apresentador faz também uma retrospectiva do país, passando por momentos marcantes como a Operação Lava-Jato e a pandemia de covid-19.

A escritora, cuja importância para a literatura colombiana é comparada à de Gabriel García Márquez, tem neste romance a sua primeira obra publicada no Brasil. A trama acompanha três primas que se mudam para a Europa nos anos 1970. Seus desejos as levam, porém, a desafiar as regras sociais, com um alto custo para suas vidas.

O pesquisador, mestre em teoria política pela Universidade de Oxford, questiona os limites de perspectivas que dominam as conversas sobre negritude hoje, como o afropessimismo e o pensamento decolonial, segundo ele incapazes de se inserir nas lutas sociais. Ele propõe, assim, um resgate do socialismo que guiou diversos movimentos anti-imperialistas na África como uma forma de se reconectar com a sociedade.

O narrador deste texto o inicia admitindo que seu ponto de partida não é exatamente genial — por sugestão de “um amigo louco”, ele decide começar uma “autoterapia grafológica”, método que supõe que, se é possível decifrar o caráter de alguém por meio de sua letra, basta transformá-la para mudar de vida. Os exercícios caligráficos logo passam a mesclar registros do seu cotidiano, cenas de sonhos, divagações filosóficas, num misto de diário e ficção que marca outras obras do escritor uruguaio conhecido por O romance luminoso (Companhia das Letras, 2018).

O romance de estreia da premiada escritora japonesa interliga duas histórias sobre luto. Yoshimoto retrata, em narrativas separadas, duas jovens que enfrentaram a morte de entes queridos. Enquanto uma personagem encontra refúgio na cozinha e é acolhida por uma nova família, a outra tem a possibilidade de acessar o sobrenatural.

Um detetive investiga uma “epidemia dançante” que ameaça os Estados Unidos dos anos 1920 neste misto de thriller e sátira publicado em 1972 e só agora traduzido para o português. Considerado a obra-prima do escritor americano, o romance subverte a tradição literária europeia ao celebrar as raízes africanas e questionar séculos de opressão e apagamento cultural.

Assinada por uma das principais escritoras lusitanas da atualidade, autora do premiado Misericórdia (Autêntica, 2024), a narrativa trata de uma jovem que, filha de um pai ausente, cresce isolada numa fazenda em Portugal. Sua busca por completar as lacunas de uma história familiar que ela só conhece por meio de relatos de outros —seu avô, seus tios, os empregados da casa— é também um esforço de construção de identidade. Lídia Jorge é uma das participantes d’A Feira do Livro 2025.