Listão

A coletânea reúne oito ensaios sobre a arte da palavra do autor de 1984 e A revolução dos bichos. Escritos entre 1936 e 1946, eles discutem, por exemplo, o preço dos livros, o valor da literatura popular — que ele chama de “bons livros ruins” — e a liberdade de expressão, entre outros.

Reunião de desenhos do artista cearense, morto aos 36 anos, em 1993, em decorrência da Aids, feitos para a coluna “Talk of the town”, de Barbara Gancia, no jornal Folha de S. Paulo.

O jornalista, escritor e vocalista da banda Fellini partiu de uma experiência autobiográfica para escrever este romance de um pai que busca digerir o processo de transição de gênero do filho, agora filha. O livro integra a primeira leva de publicações da editora recém-fundada por Volpato e o jornalista e escritor Bernardo Ajzenberg com a proposta de editar ficção e não ficção de qualidade em livros curtos.

Nova coletânea da poeta gaúcha que foi finalista do Jabuti com seu livro de estreia, A mulher submersa (Urutau). Um dos nomes de destaque da poesia contemporânea brasileira, Becker dessa vez versa sobre o amor.

O pesquisador da Universidade da Pensilvânia discute neste volume as dificuldades que o mito da democracia racial impõem ao fortalecimento do movimento negro brasileiro e compara a experiência desses militantes aos daqueles de outras regiões do mundo. Também aborda as críticas recebidas pela obra após a sua publicação original, em 1996, em um texto escrito especialmente para esta edição.

Onze contos ligados por personagens que desafiam as convenções de gênero em uma paisagem urbana desagregadora compõem a nova incursão ficcional da autora, mestre em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio e autora de Formigas no paraíso (Faria e Silva, 2022).

Edição brasileira do romance que fez do ator e humorista francês, convidado d’A Feira do Livro 2025, um fenômeno literário em seu país. Nele, Pascot, desesperado após o anúncio de que seu pai está à beira da morte, decide passar suas reflexões para o papel. O texto se estrutura, assim, como uma espécie de diário íntimo no qual o autor reflete sobre a sua difícil relação com o seu genitor, a aceitação de sua própria homossexualidade e os problemas de saúde mental que enfrenta.

Trecho:

“Paramos com essa brincadeira de dizer ‘papai, a gente te ama’ para ele sair da sala no dia em que meu irmão o encontrou chorando discretamente na garagem, segurando, trêmulo, uma caixa de creme inglês.

A definição de vulnerabilidade é ‘capacidade de se deixar afetar’. E, na nossa família, um homem não é fraco. Portanto, não somos jamais vulneráveis.

Nada deve entrar. Por isso, pouco sai. É o equilíbrio do meu pai, o cálculo justo para não quebrar muito a cara. Ele encontra sua força nisso. Carrega absolutamente tudo o que nunca evacuou. O que ele não diz, não faz, se torna sua essência. Sua forma de se relacionar com o mundo é o combate, é não ceder, não se vergar, não se dobrar. Para não se foder.”

Leia mais um trecho do livro

Nascido em uma favela, o mestre em filosofia e ativista político propõe aqui um novo modelo de organização social.

Panorama histórico da presença das mulheres no debate público, com atenção especial ao contexto brasileiro atual.

Crônicas, contos, poemas e anotações, vários deles inéditos, se misturam na seleção de 190 textos reunidos neste volume. Neles, o autor parte do mote de que “escrever é parecido com andar” para fazer do cotidiano uma aventura poética, reencontrando a beleza em cada nova esquina. Vencedor do Jabuti em 2023 nas categorias poesia e livro do ano por Engenheiro fantasma (Companhia das Letras), Corsaletti é um dos convidados d’A Feira do Livro 2025.

Tornar-se palestina (Relicário) revisita sua sua infância e adolescência durante a ditadura de Pinochet.